As próximas eleições presidenciais no nosso país prometem vir a ser uma zona política surpreendente, muito mais imprevisível do que as legislativas, tais as incertezas e o número de potenciais candidatos declarados e ainda não declarados. No campo político do MPD, já se sabe, a retirada de Carlos Veiga do caminho das presidenciais abriu zonas para a emergência de outras alternativas. Pressinto que vão ser precisas muitas contas e, sobretudo, vai ser necessário que os potenciais candidatos superem essa espécie de primárias internas que parece inevitável.
Primeiramente, parece-me correcto que, antes de qualquer apoio final do partido, a qualquer dos potenciais candidatos, haja um momento de avaliação de perfil e da força interna e externa de cada um, isto é, dentro do MPD e na sociedade cabo-verdiana. Para isso, os candidatos terão que começar o trabalho de casa cedo, somar apoios individuais e de grupos, garantir sinais públicos de apoio, de forma a apresentarem-se fortes e convincentes na hora de granjear o apoio do partido, o qual, historicamente, tem-se revelado decisivo nesse tipo de eleições.
No campo político do MPD, Carlos Veiga era sem dúvida um candidato pesado, reconhecidamente favorito, de tal forma que, a sua manutenção no caminho era, à partida, desmobilizador da concorrência interna. A sua largada para as legislativas e para o cargo de Primeiro-Ministro, tornou essa zona eleitoral, mais acessível e equilibrada do ponto de visto do jogo de forças entre os potenciais. Por razões pessoais, históricas, de percurso, de perfil e de motivação, Jorge Carlos Fonseca, Zona, parece-me ser um nome indescartável como pré-candidato nessa zona do MPD. Esta pode ser também a sua hora. Tanto ele como o MPD, deverão, a nosso ver, fazer uma análise ponderada e madura da oportunidade, pesando as forças e fraquezas de um eventual casamento eleitoral e político. Esta é a hora de uma análise SWOT às Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças de uma candidatura presidencial de Zona, apoiada pelo MPD.
FORÇAS
Intelectual de craveira internacional, poeta, penalista e constitucionalista de grande qualidade e com muita obra, com experiência de governação enquanto Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, e partidária, enquanto dirigente do MPD e do PCD, aliás, nesse dois últimos aspectos importantíssimos, supera António Mascarenhas Monteiro, o qual era, na época da sua pré-candidatura, uma personalidade apartidária e sem experiência política e de competição partidária. Um dos pais fundadores do MPD e da Democracia cabo-verdiana e, igualmente, um dos fundadores e primeiro presidente da primeira Escola de Direito do país (ISCJS). Tudo coisas e obras que fazem sem dúvidas um presidenciável, e que devem orgulhar qualquer país que tenha a sorte de ter um candidato com esse nível intelectual, político e de cidadania.
FRAQUEZAS
Um dos protagonistas da primeira cisão no MPD, facto que levou à sua saída do partido e, naturalmente, a alguns anticorpos inevitáveis, dentro e fora do MPD. Podem igualmente vir a ser fraquezas dois outros aspectos: o seu eventual posicionamento ideológico mais conservador e mais à esquerda do que a linha de Carlos Veiga e dos liberais do partido e, os traumas presidenciais do próprio MPD e de Carlos Veiga, os quais não se saíram tão bem quando, um pouco ingenuamente (faltou mais experiência na época, própria dos novatos) do ponto de vista político, levaram longe de mais a ideia de que o Presidente não precisa ser muito político nem partidário. Ora o Presidente é o Chefe do Estado, o mais graduado de todos e, como tal, deve ser o mais político de todos, aquele que melhor percebe dos meandros das lutas de poder e das lógicas da competição política e partidária. Senão, não modera nada, porque não saberá quando, como, porquê nem para quê! Isso de que o presidente não deve ser partidário é no exercício da função e não na sua pertença partidária e formação. Esta, a sua formação, deve ser política, partidária, do mais alto nível. Um presidente apolítico e apartidário seria uma grande loucura e ingenuidade nacionais.
OPORTUNIDADES
Esta é a hora de uma nova chamada à reunião geral da família mpdista, os antigos, os fundadores e os novos, para juntos somar para ganhar e governar bem, porque todos somos poucos para construir alternativa forte que dê confiança e tranquilidade aos cabo-verdianos. Esse espírito de unidade da família, de conciliação das diferenças, pode ser uma oportunidade para Zona e para o MPD. Assim fizeram José Maria Neves e Pedro Pires, por exemplo, quais eternos desavindos, que na hora de montar o ticket «Um Governo PAICV, Um Presidente PAICV», superaram. De todo o modo o MPD nunca será um partido sem diferenças, nela reside algumas das suas fraquezas, mas também as suas maiores forças. É também oportunidade a aproximação verificada entre Carlos Veiga e Jorge Carlos Fonseca, nas últimas presidenciais, em que Zona foi membro da Comissão de Honra de Carlos Veiga. Esta pode ser a hora de Carlos Veiga estar, desta feita, na Comissão de Honra de Zona. Tanto o MPD como o PAICV sabem que, tal como as coisas estão, ganhando as legislativas, ganha-se as presidenciais, ainda que com candidatos com fraquezas circunstanciais (Pedro Pires) ou à priori (António Mascarenhas Monteiro). A forma do apoio pode ser igualmente uma boa oportunidade a explorar entre Zona e o MPD. É certo que, como disse, o Presidente deve ser apartidário no exercício do seu mandato, mas não é menos certo que nenhum partido deve apoiar candidatos presidenciais que não se identifiquem com o seu programa e linha político-ideológica, sob pena de estar a angariar obstáculos precoces e garantidos à sua futura actividade governativa. A forma do apoio, deve pois, revestir carácter de acordo político. O candidato apoiado pelo MPD, deve conhecer o Programa do MPD e avaliar se se identifica com ele na perspectiva de ser ou não um programa que serve os interesses nacionais. Zona, à partida, está bem colocado, forte, favorito, resta-lhe concretizar a oportunidade.
AMEAÇAS
Isaura Gomes. Zau, curiosamente dois «Z’s», pelas diferenças de género, estilo, zonas de penetração eleitoral (geográficas e sociais), é neste momento um sério concorrente de Zona, nestas primárias que despontam. Num estilo muito mais penetrante em campanha, várias vezes primeira mulher (a ser Presidente de Câmara, a ser deputada da Nação, a ser candidata a Presidente da República?) e com contrapartidas em termos de votos do Barlavento a oferecer a Carlos Veiga (embora os tenha também!). De comum, têm ambos a ameaça de um relacionamento político (não pessoal) aparentemente (será verdade?) beliscado com o futuro líder do MPD.
Milton Paiva
16 commentaires:
Penso haver outras alternativas, a minha proposta: José Luís Jesus presidente do Tribunal Internacional para os Direitos do Mar.
www.itlos.org/general_information/judges/jesus_en.shtml
Paulo Veiga
Esqueceste de dizer que o Zona foi ministro de 1976-1979 no governo de PAIGC. O Curriculum dele é de muito antes de 1991.
Se Zona é tudo isto que dizem dele, pq teve resultados tão catastróficos quando se candidatou? Ele pode ser isto tudo mas, de carisma não tem nada. Infelizmente ou felizmente, o povo procura pessoas dos quais se identifica e não intelectuais que, por melhor que sejam, não se espelham neles. O Hopfer corre o mesmo risco. Eles podem ser tudo mas, não são o que o povo quer caro Paiva.
Li o que disse o senhor paulo Veiga e respeito a opinião. mas não estou de acordo. José Luís de Jesus é um óptimo dipomata mas um fraco Ministro dos estrangeiros, como podem demonstar os funcionários daquele Ministério. Mas esse não é argmento decisivo, este é o seguinte: JLJ nunca fez ou esteva na política, ninguém lhe conhece qualquer actividade a favor da independência ou da democracia em Cabo Verde. Não tem qualquer percurso ou background político. Como pode então, por milagre, vir a ser Presidente da Reopúbica? na minha modesta opinião Presidente deve uma pessoa com experi~encia de vida, da política, alguém com trajectória pessoal na política, calejado de forma apoder ser um moderdaor e fiscalizar e prevenir conflitos políticos. tem de ser um peso pesado da politica.
Acho que em Cabo Verde poucos podem ter esse perfil, vejo um Pdro Pires, um Carlos Veiga, um Jorge carlos Fonseca,ou um JMN. Numa segunda linha, um Arstides Lma, um Gualberto do Rosáriio ou uma Isaura Gomes.
Não podemso estar a criar do nada candidatos a mais alta magistratura da nação, que contrariamente a alguns exige muitas capacidades e traquejo.
Na área do MPd não vejo ninguém com atributos iguais ou aproximados dos que tem o Dr. Jorge Carlos Fonseca. O homem tem tudo para ser um óptimo Presidente, cultura, intelig~encia, experiência vasta da política, das relações externas, é uma personalidade de carácter forte, isenta e muito presigiada para além dos seus dotes técnicos numa área fundamental para o exercício da Presidência nos tempos de hoje
Alberto Varela
Caboverdeano democrata que não esconde ser fã de JCF, residente no Barreiro. Vamos ter o nosso candidato no dia 26 num grande almoço com a comunidade
Luis Silva diz uma banalidade sem conteúdo muitas vezes usada para fugir a falata de argumentos. a treta do carisma. O que é carisma? Beber grogue nas tabernas como «povo»? Pensava que a derrota do Filú na Praia pelo dr. Ulisses tinha já canabado com esse mito. Também se dizia que Ulisses era tecnocrata, homem de gabinte, sem carisma, etc, e viu-se.
Fonseca tem um enorme «carisma», se isto for entendido como capacidade de empatia, de comunicação e prestígio pessoal para além de partidos.
mas sobretudo tem atributos indesmentíveis, ele não é meramente um intelctual. é e doa melhores de sempre em Cabo Verde, hje sem dúvidas o maior. mas é um homem com uma vasta e rica trajectória pol´tica. Foi militante pela independ~encia nacional ainda adolescente, tanto assim que, sendo um opositor do PAICv foi galardiado com a Ordem Amílcar Cabral. Foi um dos principais, senão o principal protagonista da luta clamndestina pela democracia, tendo fundado vãrias organizações de luta pela democracia e liberdades em cabo Verde. é sério, determinado, isento e além de tudo isso... é de uma cultura quase sem igual, grande intelectual jurista brilhante. Bem, não sei quem é o candidato de Luis Silva, será quem, que qualidades terá?
Por isso, gostei de ler o texto de Milton Paiva que procura objectividade e racionalidade, mas não é «cego« e soube ver onde se encontra a solução para o problema que coloca.
Ainda bem que não há unanimidade, pois esta não tem lugar em democracia, mas felizmente que parece haver já consenso vasto com o nome de Fonseca.
falo assim porque conheço o percurso de Jorge Fonseca, meu colega dos liceus no Adriano Moreira, na Praia; acompanhei o seu percurso como universitário , escritor e jurista mas também a sua actividade política militante pela cidadania e democracia.
Posso estar a ser influenciado pela amizade e admiração que tenho pela pessoa, mas sei que muitas e muitas pessoas como eu qurem vê-lo na mais alta magistratura da nação.
Por fim, senhor Silva, querer comparar o curriculum, a obra e o percurso politico e intelectual de Fonseca com David Hoppfer Almada é, no mínimo, motivo para uma grande risada.
Com todo o respeito democrático,
Alector Silva
Sociólogo e democrata crioulo
Parabenizo Milton pela sua bela crónica, escrita com mestria e muita objetividade.
Estou de acordo consigo na essência do problema que analisa.
Há um erro num comentário, porque o dr. Jorge da Fonseca nunca foi ministro na I República , foi Sec. Geral do MNE, o primeiro e creio que le na altura tinha 24 ou 25 anos de idade.
Fui funcionário dele na altura e fui de novo quando, já na II República, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros.
É um homem de uma grande cultura e sabedoria, mas nele apreciei o seu imenso humanismo.
O facto de ter perdido eleições em 2001 nada tem a ver com a situação actual. Muita coisa mudou, o doutor Fonseca é hoje mais experiente e maduro e agora a questão é se tem apoio de um grande aprtido, o MPD. Em 2001 enfrentou os dois grandes partidos que quase perfaziam e perfazem a totalidade dos votos caboverdeanos e duas grandes figuras políticas, Pedro Pires e carlos Veiga em eleições de vida e morte, extremamente polarizadas. Fonseca fez uma campanha muito pedagógica e interessante,mas naquelas condições nunca poderia ter resultados elevados.
Agra tudo é diferente e por isso o cometário do senhor Luis é deslocado e inoportuno.
Eu espero e rezo a deus para que o dr. Fonseca seja o nosso próximo Presidente, porque ele iria ser um grande PR, não tenho dúvidas.
Infelizmente, senhor Milton, pela minha condição de diplomata não posso assinar com o meu nome próprio.
gramei a leitura, num texto inteligente e sóbrio.
mas a conclusão parececontraditória com começo, porque Milton começa por dizer que a disputa vai ser errada, mas acaba por concluir que o grande favorito na área mpdista é Jorge Carlos Fonseca.
também eu vou nessa onda de escolha do melhor, não estamos em condições de perder oportunidades e dar ouvidos a vozes pouco inteligentes.
carlos fonseca é a melhor solução para o MPD e para Cabo Verde. com carlos veiga vai fazer uma dupla muito boa.
Na maior parte dou o meu acordo. Não estou de acordo que há na área do MPD várias soluções para candidato a PR. Nesta parte, estou com o comentário aqui posto pelo senhor Alberto Varela. Ou Jorge carlos Fonseca ou tomás Veiga, únicos com pedaolada para o cargo, únicos com uma vida política com a densidade e a experi~encia exigidas para um cargo como esse.
é preciso dar uma nova ideia da PR, uma nova imgaem e fazer um mandato que faça emergir todos os importantes poderes presidenciais previstos ou admitidos pela Constituição.
Portanto, gostei muito do artigo e para mim a zona presidencial é para o Zona ou ventualmente para o Tomás Veiga, com o handicap de ser irmão do provável PM.
Milton Paiva faz aqui um bom exercício sobre as presidenciais. Na minha modesta opinião de leitor não militante de partidos, acho que se está a privilegiara as legislativas, mas na conjuntura internacional que vivemos e com a crise interna, o papel do próximo Presidente da República vai ser fundamental. Desde que seja um Presidente não ausente e que assuma os poderes por inteiro. Cabo Verde precisa de um PR que dê indicações e caminhos para o futuro, que seja capaz de dar esperança aos caboverdeanos e de apontar metas sem que isso seja interferência no executivo.
Por isso deve ser uampersonalidade que, além de compet~encia técnica, tenha um perfil de alguma imparcialidade, isenção e determinação. Não pode ser uma figura decorativa ou um pau mandado do primeiro Ministro, tem de ser uma figura que por si tenha força e prestígio nha sociedade.
Assim, popr exemplo vejo que o Dr. Aristides Lima tem competência, tem sentido de estado, o defeito dele é ser muito autoritário e ter uma cultura autoritária. receio que se o PAICV ganhar as legislativas e ele for PR ele vir a ser um Presidente colado a um partido. Se Carlos Veiga e o MPD ganharem, ele será tentado a fazer bloqueio.
David Hoppfer Almada não tem os atributos técnicos de Lima, é menos competente segundo as vozes autorizadas que o conhecem. Depois ele parece arrogante e pouco apto para moderar.
A DR.ª Isaura é uma mulher destemida e decidida, também com compet~encia na sua área, a farmácia. Como política tem garra, ousadia, mas é demasiado impulsiva para ser PR. Também lhe faltam qualidades de experiência política nacional, capazes de fazer uma moderador e fiscalizadora. Como autarca ou ministra em certas áresa pode ter actuação positiva, mas não a vejo como PR, a sociedade crioula não a aceitaria. falat-lhe qualquer coisa.
Finalmente vejo que a melhor solução seria uma pessoa com as características do DR. Jorge Fonseca, que tem experiência política vasta e diversa, tem sentido de estado e é pessoa com carácter de isenção, no que tem dado muitas provas. Além disso é um homem genuinamente adepto da democracia e do estado de direito, sendo no meu entender até a pessoa que mais tem contribuído para a divulgação das ideias da constituição, da cidadania e da defesa da liberdade. É um faroil destas ideias. Com ele ficamos seguros de que a constituição e as leis serão respeitadsa por todos. Tem espírito independente o que é óptimo, senhor Milton e não um handicap. Cabo Verde precisa de um moderador e fiscal sério que se for necessário chama a tenção do próprio governo.
Por isso como cidadão e leitor aposto nele. A minha dúvida é se ele, com todos o0s projectos que tem académicos, como intelectual e escritor, vai largar tudo para um desafio desses. espero bem que sim.
Alcides Martins da Veiga
Alcides Veiga acertou em cheio.Como eu não tenho a sua verve, subscrevo o que ele diz quanto a Jorge carlos Fonseca, é o melhor candidato possível para o país. Por isso não entendo que a questão não esteja resolvda já.Ou será que ele está hesitante? Não sei, mas se ele estiver disponível não vejo melhor nem de perto nem de longe.Iria ser um grande PR e faria história no exercício das funções presidenciais.
Tenho a convicção que o MP, na primeira DN depois da Convenção convidará o Dr. Jorge a se candidatar a PR. É a saída que quase todo omundo deseja
Aqui na diáspora as eleições estão a ser vistas com a preensão por causa do recensemaneto eleitoral, mas também com paixão.
Do lado do MPD há organização deficiente e se querem melhorar o score tem de trabalhar no duro.
Carlos Veiga tem de estar no seu melhor, unir mesmo o partido e deixar de ouvir conselheiros que só ajudam a dar cabo do partido.
Não percebo porque ainda o MPD não escolheu definitivamente o Dr. Jorge Carlos da Fonseca como candidato presidencial. Para mim não pode haver hesitações, é de longe o melhor candidato e não podemos perder tempo com cenários e perfis. Ninguém na área democrática chega aos calcanhares de Jorge Fonseca em perfil, competência, conhecimento, cultura, inteligência e pensamento próprio.
A não ser que haja no MPD quem queira entregar tudo ao PAICV e deixar a PR a um homem claramente adepto do autoritarimso.
Venham mais cinco e mais mil apoiar a candidatura presidencial do nosso querido ZONA, isto é Dr. Fonseca, porque ele é uma figura nacional mesmo, respeitada dentro e fora do país, um jurisconsulto brilhante e um intelectual dos mais valioso de Cabo Verde. Além disso, tem uma vasta e rica experiência política, entido de Estado, conhecimento das relações internacionia se acima de tudo, ao contrário de outros candidatos, é pessoa da democracia e da cosntituição. Dep+ois é isento e dialogante.
Não poderia haver melhor candidato e de certeza que sendo eleito virá a ser uma referência importante.
Li um artigo de um tal Medina a falar de trotskismo e que o nosso mestre era de conflitos com Veiga, etc. Dá vontade de rir. Na mesma sequ~encia de raciocício no mínimo de má-fé, poderíamos então dizer que o candidato dele do PAICV serviu o regime da velha senhora, que tinha polícia política, torturou e matou caboverdeanos, etc, etc e eu não digo isso.~
Vir falar de trotskimso em 2010 é desespero mesmo e prova de analista de chuchadeira esse Medina. Conflito com Veiga? Fonseca fez campanha por ele em 2006 em tudo quanto é sítio em Cabo Verde e foi chefe da Comissão de Honra de Carlos Veiga como diz Milton no seu excelente texto.
Senhor Medina, devemos ser sérios nos comentários e não vir com atoardas e malandrices de argumentação.
Aristides Lima está em viagens longas ao estrangeiro, com dinheiros públicos, a fazer campanha política como potencial candidato presidencial apoiado pela velha guarada do regime de partido único. Mais uma demonstração da postura «de estado» do candidato.
Parece que finalmente tudo está decidido do lado dos democratas, apoiando a candidatura do Dr. Jorge Carlos Fonseca. Espera-se apenas o momento idela para o lançamento, mas já se sente o efeito do peso da candidatura do homem que personifica a competência técnica e política, a inteligência e a cultura ao serviço da nação e dos crioulos.
Um artigo de Edson Medina que li num site chamado forcv.com a apoira a candidatura para PR de Manuel Inocêncio pretende já atacar o nosso candidato com estorietas de trotskismos e conflitos, coisas sem nexo e que foram criadas pela secreta de PP e que Edson Medina devia conhecer muito bem e fugir dela. Ou não?
Mas é bom sinal. Claro que Inocêncio nunca conseguirá sequer ser candidato pois o PAICV não é parvo para apoiar uma candidatura que seria derrotada por margem humilhante. Mas Aristides Lima também tem o destino certo, porque o povo de Cabo Verde não vai eleger para seu Presidente uma figura apagada, mas que se esconde num autoritarismo sistemático e postura de parcialidade e fidelidade partidária.
Fico assim muito feliz com a candidatura do «nosso» Zona, personalidade que se identifica com a Constituição e seus valores e capaz de uma cooperação lela com qualuer governo democrático.
Por mim espero a dupla de oiro como já se diz um pouco por tudo quanto é mundo crioulo dentro e fora do país.
Eu acho que não deve haver stress nem pressas na declaração de apoio a Jorge Fonseca pelo MPD. Todo o mundo que anda nestas coisas sabe que a decisão existe já, basta ser expressa formalmente depois da convenção ou durante a convenção.
Jorge Carlos Fonseca está a fazer o seu trabalho de casa com tranquilidade e inteligencia.
Na latura certa ele fará uma declaração. Sei do que estou a falar porque sou um próximo e fã dele desde sempre.
Basta ver o nervosismo que já se vê no PAICV.Leiam um artigo de Edson Medina no Liberal, próprio de pessoa que está já muito preocupada.
O texto do Mlton está excelente.Parabéns, meu caro.
Mas não há qualquer rixa hoje nas relações entre o nosso futuro PM e o nosso futuro PR.OK. man?
O PAICV está desorientao e jogador desorientado dá penalty, não é assim?
Se Edson pudesse ter força e impor Inocencio como candidato nós os democrtasa dávamos já foguetes, porque era derrota pesada e certa. Mas Edson não conta na tabuada dos tambarinas como se viu. O artigo dele é encomendado mas não tem chance nenhuma.
No MPD parece tudo estar acertado, vamos apoira doutor Fonseca a ser o Presdente de todos os crioulos dentro e fora do país e em marte se for necessário
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